IMSEX – Instituto Mineiro de Sexualidade

O QUE É?


Sexualidade humana

conjunto de comportamentos que dizem respeito à satisfação do desejo sexual. Nos seres humanos, e em outros primatas, a sexualidade é usada tanto para fins reprodutivos e para o prazer, quanto para a manutenção de vínculos sociais. A sexualidade humana guarda profundas relações com a afetividade e é parte integrante da identidade subjetiva do sujeito. Em algumas culturas, sexo, religião e arte são independentes; em outras, estão intimamente ligados. Algumas entendem as práticas sexuais como algo que pode para melhorar a saúde; outras, que pode prejudica-la.

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Identidade sexual/sexuada

Conjunto de movimentos psíquicos que permitem o sujeito se posicionar em relação ao sentir-se homem ou mulher. Baseia-se na percepção do sexo anatômico [macho (XY) / fêmea (XX) ] que lhe foi atribuída por quem o acolheu quando de sua chegada ao mundo (ou quando de seu nascimento?). Fazem parte deste sentimento o gênero e a identidade de gênero.

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Identidade de gênero

Diz respeito ao gênero (homem/masculino, mulher/feminino) ao qual a pessoa se identifica e pelo qual se define, independentemente dos aspectos anátomo-biológicos. Fazem parte da identidade de gênero as construções sociais e ideológicas historicamente datadas, relativas à masculinidade (força, poder, ativo, cor azul) e à feminilidade (delicado, contido, passivo, a cor rosa). Além disso, define o lugar que cada um ocupa na sociedade devido ao fato de ser homem ou mulher. Não existe nenhuma relação de continuidade e de causalidade entre o sexo anatômico, a identidade de gênero e a orientação sexual; entre ser homem e se sentir masculino, ou ser mulher e se sentir feminina. (Por exemplo, ainda que um homossexual masculino se sinta muito feminino, nem por isso ele deixa de ser homem). As modalidades de apresentação da identidade de gênero são inúmeros. Dentre elas, destacamos:

  • Masculina: A identidade de gênero masculina, se aplica a um sujeito anatomicamente homem, que se identifica com as referências de gênero masculino: anatomia e gênero coincidem.

 

  • Feminina: A identidade de gênero feminina, se aplica a um sujeito anatomicamente mulher, que se identifica com as referências de gênero femininas: anatomia e gênero coincidem.

 

  • Andrógina: A identidade de gênero andrógina se aplica a um sujeito anatomicamente homem, ou mulher, que se não identifica com nenhuma referência de gênero masculino: anatomia e gênero não guardam relações.
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  • Não binária: A identidade de gênero não binária se aplica a um sujeito anatomicamente homem, ou mulher, que sabe que é homem, ou mulher, mas que se não identifica única e exclusivamente com as referências de gênero do masculino e/ou do feminino, podendo oscilar entre um gênero e outro..
  • Transexual (Transgênero): Sujeitos, anatomicamente homem ou mulher, que se identificam e se definem com o gênero oposto à sua anatomia. Esses sujeitos, cujo sentimento de identidade sexual não concorda com a realidade anatômica, reivindicam a cirurgia de “adequação sexual” a fim de “adaptarem” anatomia à identidade de gênero. À reivindicação de “adequação sexual”, segue-se a de retificação do nome social. Os/as transexuais (identidade de gênero) podem ser heterossexuais, homossexuais, bissexuais (orientação sexual) da mesma forma que as pessoas cisgêneros (cissexual ou cisgênero: pessoas cujo sexo anatômico coincide com a identidade de gênero. cis- significa “ao lado de” ou “no mesmo lado de”).

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  • Travesti: Expressão da identidade de gênero que se manifesta quase que exclusivamente em pessoas o sexo masculino. São homens que se identificam com o gênero feminino. Podem vivenciar a sexualidade tanto na vertente homossexual quanto heterossexual. Diferentemente do transexual, o travesti raramente reivindica a cirurgia de “adequação sexual”.
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Orientação sexual

Também chamada de “opção” sexual, “preferência” sexual, ou “escolha” sexual, define o gênero/sexo pelo qual a pessoa se sente fisicamente e emocionalmente atraída. O estabelecimento da orientação sexual, que não é uma escolha, é um processo complexo, e não existe consenso, entre os estudiosos do tema, de como e quando ela se estabelece. Para alguns, é algo inato ligado a fatores genéticos, hormonais ou celebrais. Para outros, é um processo psico-social no qual inúmeros elementos estão presentes. Para outros ainda, se trata de uma combinação de fatores inatos e sociais. Seja como for, não existe uma orientação sexual “normal” a partir da qual as outras seriam desviantes. Todas as orientações sexuais são igualmente legítimas, embora algumas podem ser mais, ou menos, aceitas em função da moral sexual da cultura na qual emergem. As orientações sexuais podem ser:

  • Heterossexual: pessoas se sentem atraídas pelo gênero/sexo oposto.
  • Homossexual: pessoas se sentem atraídas pelo gênero/sexo igual ao seu.
  • Bissexual: pessoas se sentem atraídas pelos dois gêneros/sexos.
  • Assexual: pessoas não se sentem atraídas por nenhum gênero/sexo.
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Desejo sexual

Energia – libido – que impulsiona o sujeito em direção a um objeto que, supostamente, dará vazão a esta energia produzindo prazer. Os objetos capazes de satisfazer a libido são múltiplos, podendo ser reais ou imaginários. Os elementos presentes na construção da dinâmica pulsional responsável pelo desejo sexual são extremante variáveis e complexos, sendo constituídos desde as primeiras experiências da infância. Alguns desses objetos são aceitos, enquanto outros constituem delitos passíveis de punição legal: atração por crianças (pedofilia), por cadáveres (necrofilia), por animais (zoofilia), dentre outros. Neste sentido, a perversão (do desejo) pode ser entendida quando uma pessoa impõe seus desejos e condições a pessoas que não desejam participar daquele roteiro erótico, ou que não responsável.

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Transtornos Parafílicos

Transtorno Parafílico é uma parafilia (Interesses sexuais atípicos, comportamentos parafílicos CONSENSUAIS entre adultos – é uma condição necessária, porém não é suficiente para o diagnostico de transtorno parafílico) que causa sofrimento ou comprometimento a pessoa, cuja satisfação implica em dano pessoal ou risco de dano a terceiros. Abaixo citamos os transtornos parafílicos.

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Transtorno Exibicionista

Nesse transtorno, expor os órgãos genitais a pessoas desconhecidas ou mesmo praticar atos sexuais com a consciência de que outras pessoas estão observando.

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Transtorno Fetichista

Buscar excitação sexual através de objetos.

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Transtorno Frotteurista

Tocar ou esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento.

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Transtorno Pedofílico

Preferência sexual por crianças pré-púberes.

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Transtorno Masoquismo Sexual

Buscar prazer sexual no sofrimento em atos com ser amarrado, humilhado, espancado

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Transtorno Sadismo Sexual

Excitação sexual em ver outras pessoas sofrendo, sendo humilhadas, sentindo dor.

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Transtorno Transvestismo Fetichista

Quando vestir roupas, acessórios ou fazer uso de objetos do sexo oposto provocam prazer.

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Transtorno Voyeurismo

Observar anonimamente pessoas em momento íntimo, de nudez ou em práticas sexuais.

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Disfunção Sexual

Incapacidade de participar com satisfação das atividades sexuais. Podem vir da falta ou excesso, dor, desconforto, resultando em sofrimento para a pessoa.

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Vaginismo

Contração involuntária dos músculos vaginais. A penetração se torna insuportável devido a dor, o que a torna incapacitada para o relacionamento sexual.

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Transtorno do interesse/excitação sexual Feminino

A ausência ou diminuição do desejo sexual, pensamentos, fantasias e excitação atinge muitas mulheres, causando sofrimento. A falta de desejo pode vir acompanhada da dificuldade de excitação e dificuldade em ter ou atingir o orgasmo.

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Disfunção Erétil (DE)

Popularmente conhecida como impotência sexual, é definida como a dificuldade persistente de obter e/ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada, ou seja, que possibilite a penetração vaginal. Eventual “falha na hora H” não significa disfunção erétil, mas sim quando o problema é recorrente.

Entre as causas físicas principais estão diabetes, colesterol elevado, álcool, cigarro e drogas. Já as causas psíquicas, consideradas as mais relevantes, temos a falta de atração pela parceira e sentimentos de culpa, ansiedade, estresse, entre outros.

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Ejaculação Precoce

Ocorre quando o homem ejacula antes do momento que gostaria, após uma rápida estimulação sexual, ou logo após a penetração. É a incapacidade de controlar a ejaculação o suficiente para que ambos os parceiros aproveitem a interação sexual. Causa sofrimento ao homem e pode afetar relacionamentos.

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Desejo Sexual Hipoativo Masculino

É a ausência (persistente ou recorrente) de desejo e fantasia sexual gerando sofrimento.

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Impulso Sexual Excessivo e Compulsão Sexual

É a falta de controle dos impulsos que gera incapacidade de resistir ao desejo ou ato sexual, gerando sofrimento e perdas.

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TERAPIA
O IMSEX oferece terapia individual, de casal, independente da organização familiar, e de grupo..


PSICOTERAPIA DE GRUPO
O IMSEX oferece psicoterapia de grupo para transexuais, homossexuais (independente da faixa etária), grupos mistos e específicos direcionados a disfunção sexual masculina e feminina, parafílicos, vítimas e abusadores.